A mulher, aproveitando-se das circunstâncias, reduz o
marido a pó!
O motivo? Ele
esquecera o cartão de crédito em casa e a compra teve que ser cancelada.
Não satisfeita em humilhá-lo no estabelecimento comercial,
veio vociferando pelo caminho:
- Você não presta pra nada mesmo... Nem pra fazer a
alegria do nosso neto, que espera pelo brinquedo há dias... E eu que ainda me
fio em você... É bem feito pra minha cara!
Chegando em casa, acaba de despejar a raiva sobre a
criança que brincava tranquilamente no balanço do quintal:
- O traste do seu avô, esqueceu o cartão em casa e você
ficou sem seu brinquedo. Veja lá se não vai seguir o exemplo dele quando
crescer também.
O marido, visivelmente amargurado, a cara amarrada, o
velho arrependimento de não ter desfeito aquele casamento há anos, joga-se na
poltrona da saleta e esconde o rosto entre as mãos.
O menino aproxima-se, o abraça com carinho e na
simplicidade terna das crianças, fala com sabedoria:
- Vovô, só tem uma coisa que você não pode esquecer
nunca!
E o avô, ainda mergulhado naquela atmosfera pesada,
levanta a cabeça, sustenta o olhar da criança e pergunta com desalento:
- E o que pode ser mais importante do que um cartão de
crédito, menino?
- A sua alegria, meu avô!
Crônica aparentemente prosaica, mas de alto valor educativo. Parabéns, amiga!
ResponderExcluirNada melhor do que ser simples como as crianças !
ResponderExcluirBeijos, Dirce querida.
Parabéns, mais uma vez !
Simpla kaj trafa! Moderna Andersen povus verki ion similan. Necesas iom da delikateco en la mondo, chu ne?
ResponderExcluirCharma fabeleto!
O valor do sorriso ! Valeu Dirce, muitas alegrias para VC!!
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