sábado, 14 de março de 2015

Delicadeza




Na rua deserta de crianças, pelo fim das aulas, um quadro mimoso chamou-me a atenção e o sorriso.

Pequena flor, espremendo-se entre a abertura do portão e o muro, saiu do jardim para ver a rua.

Lembrava uma menina, que presa em casa pela mãe, fugia-lhe aos cuidados para brincar.

Linda, graciosa, delicada ela deixava-se balançar de um lado para o outro, ao sabor do vento suave, que lépido apresentou-se repetindo o pedido tão comum entre as crianças:  Quer brincar comigo?                                                

Eu continuei meus passos lentamente, pensando em minha alma, que ao ver a sua, com a graça espontânea das crianças, convidou-a também para brincar de ser feliz. Ainda que fosse apenas um pouquinho...



4 comentários:

  1. Jen tipa bela prozpoemo. Au poemprozajho? Iel ajn, delikata, milda kaj parfuma kiel indas al animo de Poeto.

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  2. Ainda bem que existe o olhar do Poeta para atentar-nos para essas delicadezas cotidianas que nos perfumam a alma.

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  3. Tudo o que você escreve me faz muito bem.
    Se você como poeta enxerga tudo com os olhos da alma, como a Tania escreveu, então, os olhos da tua alma ajudam a iluminar a minha.
    Deus te abençoe !

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