Na rua deserta de crianças, pelo fim das aulas, um
quadro mimoso chamou-me a atenção e o sorriso.
Pequena flor, espremendo-se entre a abertura do portão
e o muro, saiu do jardim para ver a rua.
Lembrava uma menina, que presa em casa pela mãe,
fugia-lhe aos cuidados para brincar.
Linda, graciosa, delicada ela deixava-se balançar de um
lado para o outro, ao sabor do vento suave, que lépido apresentou-se repetindo
o pedido tão comum entre as crianças: Quer brincar comigo?
Eu continuei meus passos lentamente, pensando em minha alma, que ao ver a sua, com a graça espontânea das crianças, convidou-a também para brincar de ser feliz. Ainda que fosse apenas um pouquinho...
Jen tipa bela prozpoemo. Au poemprozajho? Iel ajn, delikata, milda kaj parfuma kiel indas al animo de Poeto.
ResponderExcluirAinda bem que existe o olhar do Poeta para atentar-nos para essas delicadezas cotidianas que nos perfumam a alma.
ResponderExcluirO poeta enxerga com os olhos da alma!
ResponderExcluirTudo o que você escreve me faz muito bem.
ResponderExcluirSe você como poeta enxerga tudo com os olhos da alma, como a Tania escreveu, então, os olhos da tua alma ajudam a iluminar a minha.
Deus te abençoe !