Era mágico, mas creio que o vendedor não sabia! O sol
forte obrigara-me a comprá-lo e em meio a tantos escolhi aquele: o amarelo!
Quando o abri, ah! Que beleza! Como uma tenda mágica
ele mostrava belíssimos cenários: praias, montanhas, florestas, cidades
inteiras e cada gente tão bonita que eu até me esqueci da vida e fiquei a
admirar o pequeno objeto que eu comprara, apenas para me proteger do calor!
E lá fui eu sob meu guarda chuva amarelo que aos olhos
dos outros era comum, mas, para mim, como era belo e como interagia comigo!
Quem passava por mim sequer imaginava que sob um
simples guarda chuva ia alguém que sonhava e em cores, com irmãos mais
distantes ou com todos os seus amores, simples assim!
No abrir de um guarda chuva ou guarda sol, como
queiram, quantas luzes... Quanta gente, como se fosse uma grande feira e só com
pessoas maneiras pensando e fazendo o Bem!
Como eu queria que todo mundo pudesse, como eu,
encontrar um dia, o seu guarda chuva amarelo também!
Graciosa e lúdica narrativa a brincar com a nossa fantasia. Se Einstein disse que a imaginação envolve o mundo, eu diria que, nas asas da poesia, ela consegue ultrapassá-lo.
ResponderExcluirDirce, você faz a gente ver o mundo de uma maneira diferente, através dos seus contos.
ResponderExcluirA vida, vista por através dos teus olhos, ganha muito mais cor . . .
ResponderExcluirTia estas la animo de poeto: simpla pluvo-sun-ombrelo farighas simbolo de felicho kaj vivoghojo. Kia sagho!
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