Minha mãe tinha mãos quentes e fortes e orgulhava-se
por conseguir abrir qualquer tipo de tampa.
Também dava-se à delicadeza do bordado em ponto cruz
que fazia surgir a palavra ESPERANTO nos marcadores de livros ou desenhos
variados nas toalhinhas de mão.
Gostava de mexer com a terra também e organizar tudo
que lhe pertencia.
Pouco antes de morrer eu ainda brinquei com ela dizendo-lhe que precisava de sua força para abrir um pote de azeitonas para mim, e ela, entendendo a mensagem,
levantou ambas as mãos num gesto simbólico que foi o último em sua passagem por
aqui.
Não tive coragem de olhar o corpo de minha mãe.
Preferi guardar a última imagem de suas mãos,
respondendo ao meu apelo.
Querida Dirce, sua mãe está feliz com sua bela homenagem neste Dia das Mães, não é?
ResponderExcluirMães não morrem; ficam encantadas no nosso coração.
Kia bela omagho! La manoj de patrino estas taüga reprezento de shia koro: patrinoj amas prefere per agoj, ol per vortoj. Se la poetino estus skulptisto, certe shi chizus patrinajn manojn, tiel belajn kiel tiuj, kiujn montras la ilustranta foto.
ResponderExcluirMirinda mia professorino!
ResponderExcluirMuitas vezes, ela me falou com orgulho,"ela é minha filha " enquanto aplaudia as suas apresentações. Ela te amava e admirava muito !
ResponderExcluir