sexta-feira, 11 de março de 2016

Mania antiga



Calou-se o meu violão:
não mais a música ali,
não mais a inspiração,
emoção termina aqui.

Calou-se o meu coração:
não mais os versos que eu fiz,
não mais a mesma ilusão,
mania antiga de ser feliz...


6 comentários:

  1. Ainda bem que o poeta é um fingidor, e presenteia-nos com esse delicioso poema-canção. Parabéns, Dirce!

    ResponderExcluir
  2. Melankolias la Poeto, sed meze de malghojo brilas ankorau la lumo de versoj.

    ResponderExcluir
  3. A alma chora, mas o coração, com a mania de ser feliz,jamais desistirá. Beijos amada, querida e talentosa amiga.

    ResponderExcluir
  4. Eu acho que manias são sempre difíceis de curar, e quando se trata de ser feliz, com certeza esta vai perdurar. Quantas vidas tenhamos esta mania virá sempre a tona, e mesmo que encontre o violão calado, o coração fechado, ela vai bater, bater, até fazer o barulhinho e aí...nos chama para a luta! Então não vamos deixar adormecer tudo isso...Queremos ouvir o tilintar de suas emoções transformando tudo em belos acordes, assim tudo se harmoniza. A vida nada mais é que o pulsar da felicidade nossa e do próximo. Te amo amiga !

    ResponderExcluir
  5. Dirce, "mania é coisa que a gente tem e não sabe por quê". Mania de poesia é violão retomado, é coração decidido, é canto bom, ritmado!

    ResponderExcluir
  6. Lindo!
    Gratidão por dividir conosco.
    Faz tempo que não mais consigo escrever nadica de nada.
    Parabéns!

    ResponderExcluir