Amigo, nasci no terreiro,
em meio à roda da
rapaziada que embevecida,
ouvia a batida de um
coração a compassar...
Liberto, vadio no mundo e
sem preconceito,
agito no peito, no canto e
na arte ou na poesia
daquele que vive em
solidão...
E para que eu me apresente
não é necessário
apito, pandeiro, cuíca,
chocalho ou a melodia
de um violão pra
acompanhar.
Basta uma lata vazia, uma
mesa de bar,
a cabrocha animada e a
rapaziada hilariante,
esquecida do mal, a
batucar...
Então eu assumo o comando,
não peço, nem mando, abraço a todos,
num jeito
malandro e me apresento...
- Quem sou eu? Sou o
samba, afinal!
Charmoso autorretrato do samba, a cara do Brasil!
ResponderExcluirSó falta a música, amiga! :-)
Tre charma, fakte! Oni povas imagi la mulaton rideman, dancantan kun molaj kruroj kaj svingaj manoj, tamburetantan la plankon per lertmovaj piedoj...
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ResponderExcluirDirce, mi preskaux sambis legante vian poemon, gxi rememoras "Petola Sambo" Belega !
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